sexta-feira, 15 de novembro de 2013

OS CONFRADES DA POESIA BOLETIM 59

Sinos de Natal
Já tive Natal de todas as formas.
Quando criança, cheio de expectativas,
Porém com muitas dificuldades
E, algumas decepções.
Mas, sem mágoa ou rancor.
Cresci. Procurei compensar as faltas
Ao presentear meus filhos.
A festa era da criança
Que em mim permanecia.
Tempos felizes!
Brinquedos em abundância
Sorriso fácil, felicidade nos corações.
O tempo passou.
No Natal Menino Jesus levou minha mãe!
Tristeza. Lágrimas.
Outro Natal passou.
A vida seguia seu curso.
Quando as luzes da esperança
Pareciam tornar a brilhar,
Meu menino virou anjo. Morri!
Achei que jamais retornaria.
Escuridão total em meu coração.
Mas aos poucos fui revivendo
Nos brotos de vida que foram surgindo:
Nasceram três anjos para iluminar
Minha vida tão sofrida.
Meus netos: Otávio, Francisco, Augusto.
Os sinos de Natal tocaram em meu coração...

Isabel C S Vargas - Rio G Sul / Br
Os Confrades da Poesia | Boletim Nr. 59 | Novembro / Dezembro 2013 | 13

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