A vida implica em mudança, crescimento, desenvolvimento, troca, partilha, aceitação e, sobretudo liberdade, amor e alegria. A idéia que temos é que estas pessoas vivem como se tivessem que bater ponto na vida, isto é, cumprir uma obrigação, uma tarefa com tudo controlado, pré-determinado e previsto , de forma subordinada . Bate-se ponto no trabalho, que também deve ser motivo de alegria, pressupõe liberdade de escolha, aptidão, realização de potencialidades, processo de reafirmação e realização da dignidade humana. Com a vida é diferente. A vida é benção, por isso um contínuo ato de louvação, de agradecimento, de compromisso com a liberdade própria e do outro, com a felicidade, com o amor, com a doação, com a solidariedade e gratidão. Geralmente as pessoas tendem a ver o que podem extrair de um relacionamento, para sua própria felicidade e não o que podem oferecer, para o bem do outro. É uma maneira egoísta de se relacionar. Isto em qualquer tipo de relacionamento. Assim, o relacionamento e a convivência tenderão a ser satisfatória e a dar certo, na proporção da satisfação que alguém possa ter em função do que obtiver e não do que proporcionar. Isto significa que o outro é que tem que estar a nosso serviço, ou melhor, a serviço de nossa felicidade. É uma atitude passiva, na qual se verifica que a nossa felicidade está no outro. Na realidade, a nossa felicidade está em nós e nas nossas circunstâncias, ou seja, no que podemos fazer, realizar, desenvolver em prol da realização de nossos desejos, aspirações, de nossa vocação, procurando, sobretudo servir. É um processo inverso do outro.É outro o raciocínio.Precisamos repartir para multiplicar.Quanto mais tiramos do outro, na realidade é porque menos possuímos.É necessário sair de dentro da casca, de nascer e se abrir para o mundo, para as pessoas que nos cercam, ver cada um como único, completo, capaz. Na medida em que o enxergamos desta maneira, o entendemos capaz de administrar sua própria vida, sem querermos ter a pretensão de achar que nós é que sabemos o que é melhor para ele e com isso nos acharmos no direito de dizer e ditar regras do que fazer e como fazer, o que buscar, com o que se contentar achando que os desejos, gostos e prioridades são os mesmos nossos. Ignoramos o outro como pessoa. Julgamo-nos donos de sua vontade. É um posicionamento que tolhe, castra, ao invés de proporcionar desenvolvimento, amadurecimento, autoconhecimento, evolução e realização. Daí encontrarmos tantas pessoas infelizes, vivendo como robôs, cumprindo rotina, tarefas, obrigações de forma a só cumprirem uma agenda por outros escolhida e determinada, como se viver fosse uma obrigação e não uma dádiva. Não estão vivendo sua verdade, não estão realizando um processo que lhes faça sentir que estão se desenvolvendo como pessoas. .São robôs a serviço de terceiro. Prisioneiros de uma relação, escravos de um senhor e não empreendedores da própria felicidade. Por isso encontramos tantas pessoas amarguradas, sofridas, parecendo sem perspectiva de futuro. Não parecem estar vivendo, no verdadeiro sentido, isto é, dando-se a possibilidade de mudar A vida implica em mudança, crescimento, desenvolvimento, troca, partilha, aceitação e, sobretudo liberdade, amor e alegria. A idéia que temos é que estas pessoas vivem como se tivessem que bater ponto na vida, isto é, cumprir uma obrigação, uma tarefa com tudo controlado, pré-determinado e previsto , de forma subordinada . Bate-se ponto no trabalho, que também deve ser motivo de alegria, pressupõe liberdade de escolha, aptidão, realização de potencialidades, processo de reafirmação e realização da dignidade humana. Com a vida é diferente. A vida é benção, por isso um contínuo ato de louvação, de agradecimento, de compromisso com a liberdade própria e do outro, com a felicidade, com o amor, com a doação, com a solidariedade e gratidão.
Isabel C S VargasPelotas - Rio Grande do Sul - Brasil http://www.icsvargas3.blogspot.com.br/
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