domingo, 26 de maio de 2013

INUTILIDADES







INUTILIDADES 


Isabel C S Vargas 


Por muito tempo desejei coisas 


Batalhei por aumentar patrimônio 


O sucesso era minha meta. 


Consegui muitas coisas. 


Sentia-me plena de satisfação. 


Sem perceber a inutilidade de tais bens. 


Eles decoram, adornam, enfeitam 


São transitórios, descartáveis, 


Sem valor essencial. 


O que realmente vale na vida 


Não tem valor comercial, 


Não se adquire, conquista-se. 


São eternos, ainda que 


o tempo inexorável , tirano os tire de nós. 


São os afetos verdadeiros, 


Os amores sinceros 


Que fazem a vida valer a pena.

MINHA PARTICIPAÇÃO SIMPLICIDADE





Simplicidade tão difícil de encontrar em muitas pessoas hoje em dia. Talvez porque muitos não queiram se mostrar ,por defesa, quem sabe, e se camuflam externa e internamente, Uma lástima porque se estabelece uma barreira que impede relacionamentos verdadeiros.
Acredito até que muitos acham que ser simples é ser humilde, destituído de poder e isso é muito exigido em uma sociedade que impera a imagem, o poder de compra, de barganha, o status . E, as pessoas que precisam ter acesso aos grupos, quer profissional,social, entram no imperativo tal qual os adolescentes que precisam estar inseridos nos grupos para se fortalecerem.


Todos precisamos do outro porque é neles que nos tornamos humanos, nele que nos reconhecemos ( para gosto ou desgosto) então temos que nos limpar para sermos realmente vistos.
Simplicidade é mostrar a alma lavada, sem maquiagem, sem disfarces, sem retoque pois é ela que realmente importa posto que é imortal. O resto é temporário , finito.

ATUALIZAÇÃO VARAL 24



VARAL Nº 24 - EDIÇÃO 597 - ANO XIII -TEMA: " RASGAR-SE E REMENDAR-SE "







VARAL Nº 24 - EDIÇÃO 597 - ANO XIII 
TEMA: " RASGAR-SE E REMENDAR-SE "






Muitos acontecimentos desnorteiam nossas vidas
Uma traição, a perda de um ente querido,
Não atingir metas a muito delineadas e batalhadas.
Desespero! Um rasgar-se interior, prostração.
Muitos sucumbem. Não apresentam forças mediatas.
Urge que tenhamos fé, esperança para nos remendarmos
E, só assim poderemos reconstruir um novo caminho.
Isabel C S Vargas




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REVISTA VIRTUAL NOVOS TEMPOS MAIO 2013




Isabel C S Vargas
Pelotas-RS-Brasil




Mútuo Amor




Viveu sem teto, livremente,
Tal qual andarilho.
Sua índole lhe valeu companhia:
Dois fiéis companheiros.
De infortúnio, diriam alguns,
De viagem, outros mais espiritualizados.
Amigos de todas as horas,
Com quem dividia comida, água,
Local de repouso e guarida.
Inseparáveis, conquistaram amigos humanos
Com coração assim como os seus
Que muitos classificam não humanos.
Que a eles se dedicaram
Com amor imensurável,
Eles, alegres e fielmente retribuíram.
Três amigos inseparáveis.
Até que um deles sucumbiu na estrada,
Atingido pela insensatez humana.
Hoje, choram por ele,
Seus companheiros e, nós,
As famílias que os adotaram
E o acompanharam até seu derradeiro sopro.






Texto Coletivo Varal do Brasil -Simplicidade

Simplicidade 











Simplicidade é uma arte para descobrir todos os sabores do mundo e encontrar a harmonia. Tudo que é bom é simples, tudo que é mau é complicado, mas às vezes a simplicidade se disfarça em confusão. Muitos não querem mostrar que são simples, por defesa ou insegurança colocam uma barreira que impede os relacionamentos verdadeiros. Acreditam que ser simples é serem humildes, destituídos de poder. Numa sociedade onde impera a imagem as pessoas entram no imperativo tal qual adolescentes que para se fortalecerem, precisam estar inseridos em grupos. Simplicidade é mostrar a alma lavada, sem maquiagem, sem disfarces, sem retoques, pois é somente ela quem sobrevive. O resto é temporário, finito e mortal. 


Simplicidade é um pingo de chuva que pode trazer vida e semear alegria em todos os corações. Uma gota de orvalho, ou um botão de camisa através dos olhos de uma bordadeira e patchworkeira, que prende na costura a beleza e a simplicidade do viver. Aprende primeiro a dar um nozinho na linha, marca o pano e alinhava, prendendo o botão e arrematando no avesso. Depois a agulha é lançada, não para somente furar, mas para segurar sem incomodar. O ser humano é como um bordado, preso a grilhões, se bem contornado, permanece fiel à sua missão no planeta Terra. E na simplicidade estão os sentimentos elevados. É saber SER antes do que o TER. Despertar com olhos que sabem ver a beleza de cada manhã, da menor gota de orvalho que revigora o amanhecer, ao justo saber que cada coisa recebe o valor que cada um coloca. Onde será que colocamos nossa simplicidade? Vamos à cata! Sábio é o sol que com simplicidade se esconde, e com esplendor se mostra. 


A vida simples traz alegria em qualquer idade. Traz felicidade, cria igualdade, é magia! Com simplicidade o poeta escreve grandezas do coração, sem ter tendência a ser como Narciso, passando a metade da vida com a cabeça curvada e a outra, tentando levantar. O EGO é como a ponta do iceberg, somente podando é que vamos conhecer a profundidade. Tênue é a linha que separa o olhar para si mesmo com amor-próprio e confiança, conservando assim a humildade de saber-se um “eterno aprendiz”, sem cair na armadilha de “só” olhar para si mesmo, ao ponto de deixar de enxergar o outro que tanto pode lhe acrescentar. Os que caem nessa armadilha costumam ser prepotentes e arrogantes, e dificilmente percebem uma realidade que não seja a própria. Necessitamos cautela e sabedoria para lidar bem com o ego (importante e intrínseco a qualquer ser humano), pois colocando inteligência às emoções nos tornamos acessíveis colaboradores, fazendo com que a simplicidade seja valorizada. Lembremos que a vida é um sopro. Isso já reduz bastante a tentação, a fragilidade e o devaneio da mente, o local onde criamos fantasmas que nos afastam do encontro com nós mesmos. Duas verdades se aproximam uma da outra, a que vem de dentro e a que vem de fora, onde elas se cruzam temos a chance de um auto-exame. Na encruzilhada é onde a simplicidade mora. 


O desabrochar de uma flor, o brilho de uma estrela, o canto de um pássaro, são eventos simples com sopro de eternidade. Um dia de sol, um sorriso no olhar, um gesto no falar, roupas no varal, é quase utopia. Mas na pureza de tudo isso, está a simplicidade de um mundo verdadeiro resumido no rosto de uma criança. Numa praia engolimos com os olhos as ondas que vêm, mas se passamos a ouvir a sonoridade rítmica, o mundo se transforma em felicidade. Como flores de laranjeira na grinalda de uma noiva, a simplicidade não ignora o necessário nem impede a busca de tudo que se quer. Ensina a valorizar o essencial, que está ao redor, na justa medida do que cada um precisa para ser feliz! A vida segue seu curso como um rio com seus bancos de areia que o canoeiro navega com sabedoria sem nem mesmo saber explicar. Os gestos de amor de uma mãe para com seus filhos é a simplicidade do sentimento mais profundo. Ser, estar ou apenas aconchegar tranquiliza até a fúria do mar. No SER estão os mecanismos que nos permitem viver mais intensamente o corriqueiro, simplificando a vida já que o dia a dia são repetições de idas e vindas do sol. E sem esquecer a simplicidade das palavras que voam pelos dedos e se aconchegam no papel como se ali tivessem vivido toda a eternidade... amo você. 


Participantes :
:
Ly Sabas - Dulce Rodrigues - Jô Ramos II - Norália Castro - Inês Carmelita Lohn
Dulcio Ulyssea Junior Rita Pea - Dulenary Santana - Juca Cavalcante -Ney de Bohon
- Susana Zilli - Jacqueline Aisenman - Carmen Di Moraes -Flavia Assaife Silvana Sil - Jô Ramos II- Cida Gaiofatto - Caroline Baptista Axelsson - Rita Pea- Isabel Vargas


Organizadora do texto: - Caroline Baptista Axelsson
Coparticipante da organização: Norália de Mello Castro

domingo, 19 de maio de 2013

ATUALIZAÇÃO


LUNAeAMIGOS-VARAL23-EDIÇÃO596-TEMA-FECHADURA







VARAL Nº 23 EDIÇÃO 596 ANO XIII 
TEMA: " FECHADURA
.
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Do alto de uma montanha,
Em uma noite de tempestade,
Peguei minha chave de prata,
Botei na fechadura de meu coração,
Dei duas voltas.
E joguei ao mar.
Talvez um dia Netuno a encontre.
Luis Roberto Alves Meira
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Pendurada nesta porta coisas loucas escorregam 
que importa se no delírio ser pensante ou só pulsante
me entregue a este meu vicio de escrevinhar uns rabiscos
nuvens caídas sem cor
perdi a chave que tinha, fechadura enferrujou
a porta se abriu de vez
as palavras livres gritam.
Gerci Oliveira Godoy
.
.
Atrás de uma fechadura
Quantas histórias se escondem?
Amores sofridos, lágrimas derramadas às escondidas,
Momentos de explosão da paixão,
Histórias de sacrifícios, de violência.
Mas, para muitos há sonhos docemente cultivados,
Que virão a se realizar do lado de fora da fechadura.
Isabel C S Vargas
.

QUERO GRITAR


Quero gritar
Isabel C S Vargas

Das entranhas mais profundas,
Já brotaram largos sorrisos,
Dolorosas lágrimas,
Gritos de alegria,
Também de dor e inconformidade.
Questionamentos dilacerantes
Em busca de respostas
Ainda hoje, incompreensíveis.
O tempo abafou meus gritos.
Meus questionamentos não mais importam
Qualquer resposta será vã.
A aceitação se instalou.
A dor se encolheu
Para caber em meu coração
E nele morar serenamente
Enquanto o tempo corre inexorável.
Hoje quero gritar
Pela dor das partidas inesperadas
E, também para saudar
As novas vidas com que Deus me contemplou

quinta-feira, 16 de maio de 2013

SELETIVA DE MAIO CBJE PRIMEIRA LISTAGEM


ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS VOL.102
















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 Abraão Leite Sampaio (08/03/1955) - Governador Valadares / MG
Engenheiro metalúrgico
Poema: Droga
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 Adeilton Oliveira de Queiroz (14/09/1974) - Gama / DF
Pedagogo
Poema: Cadela inconveniente
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 André Luiz de Oliveira Pinheiro (08/12/1966) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público / Arquiteto e Urbanista
Poema: Saulo, Paulo de Tarso
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Antonia Roza de Aguiar Menezes (13/06/1948) - Aracaju / SE
Auditora Fiscal do Trabalho (aposentada)
Poema: Um renascer
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 Antonio Carlos Santos de Almeida (23/10/1964) - Valparaíso / GO
Militar
Poema: Se puder amar
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Arodinei Gaia de Souza (20/01/1976) - Cametá / PA
Professor
Poema: De janelas abertas
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Bárbara Marques de Queiroz Bicalho Vital (30/04/1981) - Cuiabá / MT
Funcionária pública
Poema: Energia vital
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 Gilson Silva de Lima (24/02/1986) - Itupiranga / PA
Professor
Poema: Morador de rua
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 Helen de Rose (28/10/1964) - Sorocaba / SP
Terapeuta holística
Poema: A menina anjo e o barco
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Ionita Késia Pereira (06/05/1978) - Novo Hamburgo / RS
Funcionária pública
Poema: Tantas vezes

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 Isabel Cristina Silva Vargas (26/11/1951) - Pelotas / RS
Aposentada Serv. Público - Advogada
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 Ismar Carpenter Becker (04/06/1952) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Baú
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 Iza Engel (23/09/1945) - Quatro Barras / PR
Professora aposentada
Poema: Geni
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 João Francisco Lins Maciel Borges (09/12/1947) - Belém / PA
Advogado
Poema: Pedacinho de papel
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Joel do Carmo Ferreira (07/10/1944) - Andradas / MG
Aposentado
Poema: Minhas professoras
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 Júnia Paixão (23/11/1967) - Carmo da Mata / MG
Professora de educação básica/Diretora de Escola
Poema: Demais
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Lenice Martins Tinoco Nunes ( 21/10/1960) - Rio de Janeiro / RJ
Professora
Poema: A força do Haiti
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 Lourival da Silva Lopes (27/11/1958) - União / PI
Professor do IFPI - Mestre em Educação
Poema: Do ponto à ponta
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 Lucivalter Almeida dos Santos (26/08/1970) - Nazaré / BA
Professor
Poema: Cuidado com o pecado
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 Luis Henrique Insaurrauld Pereira (22/05/1951) - Rio / RJ
Engenheiro civil
Poema: Minas Gerais, eu te amo!
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 Márcia Ayres Dugo (16/05/1960) - São Bernardo do Campo / SP
Psicóloga
Poema: Meu prazer
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Marlos Caíque Marques Ribeiro (10/01/1988) - Delmiro Gouveia / AL
Servidor Público e Bacharel em Direito
Poema: As mãos
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Neuza Maria Campos Rodrigues (13/12/1956) - Porto Alegre / RS
Professora universitária
Poema: Convexos
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Patricia Maria dos Santos Santana ( 27/02/1972) - Rio de Janeiro / RJ
Professora/ Doutoranda em Literatura Comparada
Poema: Antes de voltarmos ao pó
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 Paulo Martorano (03/04/1970) - Suzano / SP
Professor
Poema: Meus filhos
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Rafael de Almeida Daltro Bosisio (08/03/1981) - Rio de Janeiro / RJ
Professor de História
Poema: Homens-zumbis
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 Regis Paiva (01/12/1964) - São Paulo / SP
Relações Públicas
Poema: Minha Geografia é você
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Ricardo Santos de Almeida (05/06/1988) - Maceió / AL
Assistente em Administração
Poema: Parafusando
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 Rosemeire Stteffen (18/11/1961) - São Paulo / SP
Artista plástica
Poema: Por quê?
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 Teresa Cristina Cerqueira de Sousa (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Poema: Antes de dormir
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Verônica Vincenza (25/08/1978) - Águas Claras / DF
Escritora / Relações Públicas
Poema: Inveja
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