domingo, 14 de novembro de 2010

Na data de hoje, 14 de novembro de 2010 alterei o modelo antigo do blog(verde com cinza) para este mais moderno. Sei o quanto meu filho gostava do azul e o quanto gosto do verde, assim como eu e ele gostávamos do mar.

Por isso reproduzo aqui meu texto

DESCOBRINDO-SE ATRAVÉS DAS CORES

Algumas vezes não sabemos explicar com clareza nossas preferências, nossas escolhas. Mas ,as escolhas mostram quem somos ou como somos.

Identificamo-nos com determinada pessoa, temos preferência por certo tipo de música, leitura, filme, esporte e muitas vezes não sabemos explicar o porquê.

Uma preferência que tenho é pela cor verde. Buscando na internet sobre a psicologia das cores, achei coisas interessantes.Detive-me em minha cor preferida.

Se olharmos por um prisma o verde é a cor que está no centro do espectro, por isso é uma cor que nos indica equilíbrio e harmonia. Combina com todas as cores.

Ajuda a reduzir a tensão e o estresse. É relaxante.Eleva nossas vibrações e está relacionada com a auto-estima. Transmite uma sensação de liberdade e fluidez.

É a cor da firmeza, constância, perseverança, resistência, esperança, da segurança, do amor-próprio, da auto afirmação e do orgulho.

È uma cor que não agride aos olhos, é passiva e equilibra as emoções.

É uma cor complementar, composta do azul e do amarelo. Faz o equilíbrio entre o calor e o movimento do amarelo, e a frieza e a estática do azul.

Revela força de opinião e criatividade. Estimula a consciência do meio ambiente e da natureza.

A minha inclinação para o verde, me fez pensar, durante anos, que tinha preferência pelo campo, pela quietude e paz da zona rural. Não é que eu não goste mais,entretanto,hoje, vejo as coisas de outro modo. Talvez, eu tenha mudado. Há alguns anos percebi que entre o campo e o mar, prefiro o mar, com todos os seus matizes de verde, e, principalmente porque o mar está sempre em movimento, nunca é o mesmo, a cada dia se revela diferente, sendo sempre uma incógnita para quem se aproxima. Nunca o conhecemos por completo,ora nos transmite paz,ora nos assusta,pode nos dar muito prazer,muitas alegrias,mas também pode nos levar à dor, se o desafiarmos.

Tanto sua mansidão, como sua fúria são espetáculos grandiosos.

Junto a ele até podemos ter sensação de paz, calmaria, mas nunca de acomodação. Só nos acomodamos quando já não nos resta nada a descobrir, quando é tudo sempre igual. Com o mar, sempre há o que descobrir, nunca podemos nos sentir absolutamente seguros. Há sempre algo novo a ser desvendado.Talvez essa preferência ocorra porque hoje percebo que é importante não nos acomodarmos,mas estar sempre em movimento, buscando novos aprendizados, novos modos de viver, de realizar nossas múltiplas facetas e com isso nos conhecermos melhor,nos sentirmos mais vivos, mais atuantes, não deixando nunca de sermos os responsáveis por nossas próprias escolhas e realizações.