Com o aumento da população idosa,
estes passaram a conviver muito em grupos, para saírem do isolamento e assim afastarem
as tristezas tão características desta fase, na qual nutrem muitas vezes sentimentos
de desvalia, de abandono, pelo fato de não terem mais as obrigações de outrora,
quando marido e filhos pequenos exigiam muita atenção e trabalho. A
aposentadoria, perda do cônjuge também causam depressão assim como
relacionamentos difíceis com os demais parentes.
O
grupo é importante na inserção no convívio social, auxiliando na superação de
problemas desta ordem.
É
importante que aqueles que convivem nos grupos, o façam de modo a buscar
alternativas saudáveis para viverem e conviverem. É um exercício de tolerância na
medida em que é um espaço que tem que possibilitar a livre manifestação de
todos os participantes independente das diferentes opiniões e convicções, de
gosto pessoal.
Há
pontos importantes que devem ser observados, como a flexibilidade, pois devem
sempre prevalecer as decisões de consenso e não as opiniões individuais. Isto
significa que não há lugar para rigidez de posicionamento, devendo cada
participante ser cooperativo e não competitivo.
O
importante não é vencer ninguém, muito menos adotar posturas que isolem, e sim
proporcionar que todos ganhem e este ganho não é material, é interior visto que
proporciona diversão, entrosamento, ensina a respeitar opiniões, a acolher o
outro, conviver em harmonia, respeitando cada um individualmente.
Cada
participante tem que saber a hora de dar espaço para o outro crescer. É saber
ser discreto e aprender que todos têm que ser protagonistas.
É
necessário que haja troca, intercâmbio de idéias, de sentimentos,
conhecimentos, experiências.
Nestes
ambientes há possibilidades infinitas de crescimento, de apoio, basta escolher
aquele que mais se identifique com cada um, pelos participantes, pelos objetivos,
ou pelas atividades desenvolvidas.
A
intuição (não devemos ignorá-la), a experiência, as afinidades guiarão cada um
para que a participação seja prazerosa para si e para o grupo.
Pode
ser também espaço de manifestação de fé, confiança em si e no outro, em Deus e
na vida.
É
importante que proporcione sempre aprendizagem e crescimento, que podem ser
traduzidas até pela melhor convivência que é resultante de disposição interior
associada à uma boa dose de disciplina no sentido de cumprir os objetivos
propostos.
O
grupo será o resultado da soma das intenções individuais, que se entrelaçarão
formando uma unidade maior cuja identidade deve abranger e valorizar cada um como
parte integrante, importante e indispensável no fortalecimento do todo.
Há
oportunidade para conviver, dialogar, interagir, desenvolver novas habilidades,
divertir-se, auxiliar os que necessitam, mudar atitudes que prejudicam o
participante, o grupo e até mesmo seus relacionamentos familiares visando
restabelecer e/ou manter a saúde e oportunizar melhor qualidade de vida.
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