I nabalável é a vontade que não se aquieta
S abendo que mais além existe o belo
A inda que o tempo urja e a alma inquieta
B eba o vinho da ira, derrubando o anelo.
E is que a vida corre por entre os erros
L evando mais longe a alma do que os desterros!
C omo calarei o sonho se a urgência não cede?
S urdo serei, assim, ao que a vida pede?
L evando mais longe a alma do que os desterros!
C omo calarei o sonho se a urgência não cede?
S urdo serei, assim, ao que a vida pede?
V agabundo serei... Que importa... Quem se importa?
A ndrajoso irei aos altares, aos abismos...
R ecusar-me-ão o simples abrir da porta...
R ecusar-me-ão o simples abrir da porta...
G osarão, esconjurar-me-ão, farão exorcismos!
A h, pobres sois todos os que assim vegetais!
A h, pobres sois todos os que assim vegetais!
S into pena de vós, pois sois, como eu, mortais!
Paulo César * Portugal
Em 02.Set.2014
Imagem obtida no Google
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