sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CELEIRO DE ESCRITORES



COLETÂNEA ELDORADO - VOL XXIV
Edição: NOVEMBRO 2012

Escritores selecionados:
Isabel C. S. Vargas, RS
Antonio Cícero da Silva(Águia) , SP
Saul de Castro Silva, Ribeirão Preto, SP
Roosevelt Vieira Leite, Sergipe,
Danilo Souza Pelloso, SP,
Samuel Costa, PA,
Paulo Martorano, SP

COLETÂNEA "AMOR EM VERSOS" volume III
Edição: OUTUBRO

Escritores selecionados:
Danilo Souza Pelloso, SP
Beto Acioli, PE
Fernanda Fava Bondan Nicolodi, SP
Veríssimo Júnior, SP
Paulo Martorano, SP
Isabel C. S. Vargas, RS 


AGENDA LITERÁRIA 2013
SETEMBRO 2012

Escritores selecionados:
Isabel Cristina Silva Vargas, RS
Denise Matos, RS
Danilo Souza Pelloso
Saul de Castro Silva
Lucy Mara Mansanaris , SP
Francisco José Nascimento, DF
Lucas dos Santos Cardoso, PA
Jonas Furtado da Silva, PA
Geraldo José Sant'Anna, SP
Cecília Maria de Luca Silveira de Noronha, MG
Berenaldo Ferreira da Silva, SP
Odisséia Ferreira da Silva , SP
Nijair Araújo Pinto, CE





Um comentário:

  1. O julgamento da humanidade


    A inocência, a sabedoria, a esperança e a fé reuniram-se pela última vez. Em pauta: o julgamento da humanidade. Todas chegaram à conclusão de que deveriam abandonar o homem e deixá-lo entregue a própria sorte.
    A inocência afirmou:
    – O homem sempre soube o que estava fazendo e nunca se responsabilizou por suas barbáries!
    A sabedoria enumerou algumas causas que levaram o homem ao seu desfecho:
    – Ao descobrir o fogo, o homem sentenciou sua própria existência. Aprendeu a controlar o elemento que o tornaria senhor entre as criaturas. Entretanto, ele usou arbitrariamente (armas atômicas) contra o seu irmão!
    A esperança que estava ao lado da fé desabafou:
    – E essa criatura que denomina-se “racional” sempre foi incapaz de enxergar a si próprio e ao seu semelhante.
    E continuou:
    – Até eu mesma senti que não lhe restava mais esperança!
    A fé, que até aquele momento se encontrava calada, levantou-se. Convidou a todas para irem até o jardim onde revelaria o seu ponto de vista:
    – Quando o homem ainda engatinhava, você o amava, inocência. Contudo, não lhe foi fiel quando ele desviou para o caminho do mal.
    Concluiu:
    – E você, sabedoria o encheu de novas descobertas e curas. Agora que a criação se rebelou, você a acusa?
    – Quanto a você, esperança, sua culpa lhe cai em dobro, pois vivia alimentando-o com falsas promessas.
    Todas estavam cabisbaixas ao perceberem sua parcela de culpa. Subitamente elas perguntaram-lhe uníssonas:
    – E quanto a você... Qual a sua parcela de culpa?
    Com a voz embargada a fé respondeu:
    – “A fé remove montanhas...”. Infelizmente a humanidade me outorgou uma missão, que até hoje eu nunca pude cumprir...



    *Agamenon Troyan









    ResponderExcluir